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26 de abr. de 2017

Educação online custa mais, não menos.

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#714 - Abril 2017
Visão geral e informações básicas da pesquisa conduzida pela WCET com faculdades e universidades sobre o preço e o custo dos cursos à distância.
Educação online custa mais, não menos.
Estudos desafiam o mito do custo menor da instrução digital, tanto para estudantes quanto para as faculdades que oferecem os cursos.  
Uma pesquisa realizada junto às provedoras de ensino a distância demonstrou que é um mito os cursos online terem um menor custo de produção, e consequentemente diminuírem os custos para os estudantes. A premissa não se sustenta.

A investigação, realizada pela WICHE Cooperative for Educational Technologies (WCET), revelou que muitas faculdades cobram o mesmo ou até mais pelo estudo online. E, quando taxas adicionais são incluídas, mais da metade dos alunos de educação a distância paga valores maiores do que aqueles que frequentam as salas de aulas.

Os preços mais elevados – pagos pelos estudantes – estão ligados aos altos custos de produção, diz a pesquisa. Os pesquisadores pediram aos entrevistados para pensarem em 21 itens de um curso online, tais como desenvolvimento da escola, design instrucional e avaliação do aluno, e como o custo desses itens se comparariam aos dos cursos presenciais similares. Os entrevistados – administradores responsáveis pela educação a distância em 197 faculdades – afirmaram que nove dos itens são mais caros em um curso online, enquanto doze itens custam o mesmo.

Em outras palavras, virtualmente cada administrador pesquisado afirmou que os cursos online têm produção mais onerosa.

Segundo Russell Poulin e Terri Taylor Straut, autores do estudo, isto não deveria ser surpresa. O relato apontou que produzir um curso online significa pagar licença de software, contratar designers instrucionais, treinar equipes da faculdade e oferecer suporte 24 horas para o estudante, entre outras despesas agregadas.

“E isto tudo deveria custar menos?” questiona o relatório.
“Nos comentários abertos, dirigidos a líderes que criticam o trabalho deles, você pode sentir essa angústia. Uma pessoa respondeu sucintamente: Oras”.

Em entrevista, Straut, analista sênior na WCET, disse que o mito sobre o custo menor e o preço real da educação online persiste devido à falta de conhecimento sobre o trabalho resultante da criação de cursos. Ao invés de construir cursos online a partir do zero, muitas faculdades utilizam soluções a partir de cursos presenciais existentes, adicionando ferramentas necessárias para oferecê-los online, o que eleva os custos. “Se você começa com todas as peças da sala de aula para depois incluir tecnologia, como isto poderia ser mais barato?” – afirma Straut, que anteriormente ajudou a fundar a CU Online, na University of Colorado e Westerns Governors University.

Ainda, afirmou Straut, as faculdades têm focado principalmente na educação online como uma forma de levar adiante sua missão de ampliar o acesso à educação, e não de diminuir custos.

Alguns dos custos vinculados à criação de cursos online são repassados aos estudantes na forma de taxas de tecnologia, um pacote que pode incluir acesso aos materiais do curso, serviços tutoriais e outros. Mas existem taxas que estudantes online não pagam, por exemplo, custos que garantem acesso aos centros de suporte do campus, estacionamento e instalações recreativas.

As diferenças no pagamento efetuado pelos estudantes podem ajudar a explicar porque apenas 5,9% dos entrevistados terem dito que alunos de cursos online pagam menos pela instrução do que aqueles que estudam presencialmente, comparados com 19% que disseram ser o preço total – ensino e taxas – mais baixo para estudantes online.

Mas a diferença é maior na outra ponta da escala. Olhando somente para a tutoria, 18,9% dos entrevistados disseram que as taxas são maiores para estudantes online, mas que esta porcentagem pula para 54,2% quando outras obrigações são acrescentadas.

Os custos da tecnologia significam que muitos estudantes de cursos de três créditos online pagam até $100 (32,9%) ou entre $101 e $250 (12%) a mais em taxas que estudantes que fazem o mesmo em cursos presenciais.

Faculdades – especialmente as instituições públicas - têm mais controle sobre a cobrança dos valores da tutoria. Mais que o dobro dos entrevistados afirmou que a legislação estadual está mais envolvida na aprovação de processos para estabelecer valores instrucionais (17%) do que nas taxas cobradas (8,1%).

A University of Florida, que é citada na pesquisa, é um exemplo. Legisladores estaduais determinaram, em 2013, que a universidade não poderia cobrar dos estudantes online mais que 75% dos valores dos cursos no campus. Os alunos online no estado da Florida pagam, na UF, $17,26 em taxas por hora/crédito (incluindo taxas de ajuda financeira, tecnologia e aprimoramento do capital). Estudantes de outros estados são taxados um adicional de $35,36 para suporte financeiro por hora/crédito.

Os autores dizem que esperam que o estudo inspire conversações entre dirigentes de faculdades e políticos sobre o custo e o preço da educação superior. “Se o objetivo é cortar custos e ao mesmo tempo manter a qualidade e o acesso, devemos pensar diferentemente em um nível estrutural no qual qualidade e opções acessíveis para os estudantes sejam asseguradas”, diz o estudo. “A chave é estabelecer objetivos e repensar as estruturas existentes.”

Fontes: 
Inside Higher ED - http://bit.ly/2pBZXPH

24 de abr. de 2017

30 de Abril Último dia para a submissão de trabalhos.23ºCIAED

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11 de jan. de 2013

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